quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

 Relacionamento nas redes.

Atualmente vivemos com as incertezas, com o materialismo a desumanidade, injustiças e falta de confiança nas pessoas, com o individualismo e a competitividade o que acaba gerando uma falta de paz.
Os dias são maus e as pessoas em sua maioria são ou têm se tornado más e são estas pessoas que se aproveitam daquelas sonhadora, honesta que ainda acredita no ser humano e acaba fazendo amizades virtuais acreditando que este "amigo" é tão sincero quanto ela, claro que nem todos são aproveitadores, mas todo o cuidado no mundo virtual é pouco, pois um menino de 11 anos pode ser um adulto de 40, uma jovem de 18 pode ser um pedófilo a  procura de uma vitima.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013


EU ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome Que não é meu de batismo ou de cartório Um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida Que jamais pus na boca, nessa vida, Em minha camiseta, a marca de cigarro Que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produtos Que nunca experimentei Mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido De alguma coisa não provada Por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, Minha gravata e cinto e escova e pente, Meu copo, minha xícara, Minha toalha de banho e sabonete, Meu isso, meu aquilo. Desde a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens, Letras falantes, Gritos visuais, Ordens de uso, abuso, reincidências. Costume, hábito, permência, Indispensabilidade, E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda Seja negar minha identidade, Trocá-la por mil, açambarcando Todas as marcas registradas, Todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser Eu que antes era e me sabia Tão diverso de outros, tão mim mesmo, Ser pensante sentinte e solitário Com outros seres diversos e conscientes De sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio Ora vulgar ora bizarro. Em língua nacional ou em qualquer língua (Qualquer principalmente.) E nisto me comparo, tiro glória De minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago Para anunciar, para vender Em bares festas praias pérgulas piscinas, E bem à vista exibo esta etiqueta Global no corpo que desiste De ser veste e sandália de uma essência Tão viva, independente, Que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora Meu gosto e capacidade de escolher, Minhas idiossincrasias tão pessoais, Tão minhas que no rosto se espelhavam E cada gesto, cada olhar Cada vinco da roupa Sou gravado de forma universal, Saio da estamparia, não de casa, Da vitrine me tiram, recolocam, Objeto pulsante mas objeto Que se oferece como signo dos outros Objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso De ser não eu, mas artigo industrial, Peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente.

Carlos Drummond de Andrade
 Compramos para que?

O objetivo da publicidade é deixar os consumidores com desejos de consumirem os diversos produtos anunciados por ela, levando a maioria destes a construírem uma imagem a partir dos produtos comprados ou nos levando a comprar produtos que são insignificantes sem nenhuma utilidade. 
Cultura do consumo
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                                                Fonte: Disponível em: http://3.bp.blogspot.com

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

 Ao nascer encontramos um sistema social que já foi criado por outras gerações, estes sistemas muitas vezes nos diz como devemos agir e ser, rotulando quando saímos dos padrões exigidos por ela. Claro que o modernismo exerce uma força nos comportamentos mas, acredito que o modernismo também vem para quebrar certos paradigmas, mostrar que o que era visto como "anormal" não existe, eram apenas regras de tentar  ter controle sobre a sociedade. Acredito que as regras são importantes mas devemos pensar que é certo para você pode ser errado para os outros e o modernismo nos mostra isso.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Pós-modernidade


O mundo moderno, fragmentado, apostilado, compartimentalizado nos leva à pressa, a pressa nos leva ao desespero e o desespero nos tira do centro. Saindo do centro, não somos mais o navegador, somos o náufrago.

sábado, 26 de outubro de 2013

Documentário Hakani Trailer


Vem circulando na internet um vídeo sobre um grupo indígena que enterram suas crianças vivas, por estas serem portadoras de necessidades especiais. Porém o que não mostram é que este vídeo na verdade trata-se de uma encenação para o filme Hakani. ‘Hakani’ é um filme produzido pela organização missionária fundamentalista americana Youth With a Mission.
Em uma entrevista, Stephen Corry: O filme é apresentado como sendo inteiramente real. O título de abertura da versão completa diz mesmo ‘uma história verdadeira’ e só no final o espectador fica sabendo que se trata de uma reconstituição.
 O trecho que se encontra no YouTube, que foi visto por um número muito maior de pessoas, nem sequer menciona isso. Se fosse exibido nos cinemas e na televisão, isso seria obrigatório.
Se isso aconteceu como retratado é um caso muito isolado. Há décadas que trabalhamos na Amazônia, e nunca soubemos de nenhum povo indígena em que se diga aos pais que matem as crianças. Isso não acontece.
http://www.survivalinternational.org/informacao/hakani


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Felicidade é para os fortes, que me desculpem os fracos, mas ser feliz requer coragem e ousadia. Não é fácil  viver sem precisar dar explicações,  sem importa-se com as opiniões, A sociedade já desenhou e impôs o quadro da verdadeira felicidade, e se você se atreve a fazer diferente, cuidado, sua vida pode virar um inferno!