domingo, 31 de dezembro de 2023

2023

 

Encerro o ano de 2023 contemplando as valiosas amizades que conquistei, superando desafios significativos, aproveitando novas oportunidades e vivenciando tanto os altos quanto os baixos. Este ano foi marcado por autodescobertas profundas, onde ultrapassei meus limites e identifiquei minhas fraquezas e fortalezas.  Em 2023 floresci como uma mulher potente, repleta de sonhos, mas também reconheci minha fragilidade.                                                                                                                     
Vi que ainda há esperança, que mudança faz bem.  Descobri o quanto a distância  dói, machuca, dilacera, mas também nos faz refletir, sentir falta e unir as pessoas.  Aprendi que o perdão é necessário, que a individualidade é essencial e que o respeito deve sempre prevalecer.  Perdi a confiança e admiração por alguns. Aprendi a perdoar de verdade e a não dormir tendo uma duvida, aprendi a me valorizar.  Percebi que nem todos têm a capacidade de mudar, mas que é possível. Testemunhei transformações que antes pareciam impossíveis, revelando a dinâmica e a surpreendente natureza humana.    Continuo a jornada da maternidade com um coração protetor,  amando meus filhos mais que tudo. Percebi o quanto fui corajosa ao percorrer distâncias inimagináveis para garantir a felicidade deles e o quão longe irei para garantir que sejam felizes,    Ser mãe é a realização de um desejo profundo, e estou disposta a enfrentar o impossível pelos sorrisos dos meus filhos.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

A selva nos parquinhos


Ouvir e ver seus filhos brincando, divertindo-se, fazendo novas amizades, isso não tem preço! Porém o agradável parquinho virou uma grande selva, onde há grupos de diferentes espécies defendendo seus filhotes sem preocupar-se com os filhotes dos outros.
A cada dia a alegria vai cedendo lugar a triste selvageria que este lugar vem se tornando. Pais sem paciência, brigando entre si, gritando os filhos dos outros por fatos banais, banais mesmo! As crianças não podem se esbarrar na outra ou se desentenderem e logo o adulto ou melhor o animal,  pois o adulto  seria o ser mais sábio para lidar com a situação e mostrar bons exemplos, no entanto, torna-se um selvagem, discutindo e brigando com a outra criança. É isso mesmo um adulto discutindo com uma criança! Daí penso nos dizeres antigos de que os pais são leões, defendendo seus filhos, até já me imaginei assim, mas uma leoa que defende os filhos do mal,  porém nunca uma leoa que tenta defender seus filhos machucando os filhotes de outros.
MEUS filhos, NOSSOS filhos são tesouros raros no qual não queremos machucá-los nem tão pouco ver outros os machucando. Então vamos pensar mais em nossas ações.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Tecnologia

Ultimamente tenho visto pessoas criticarem muito o uso da tecnologia, porém esqueceram-se dos benefícios que ela nos trouxe. O que devemos observar com bastante atenção é o uso que estão fazendo da mesma. 
Vivemos num planeta em que todos são diferentes, diferentes na cor, na cultura,na  religião, nos gostos, nas opções sexuais e cada um de nós fazemos uso da tecnologia de forma diferente. Alguns utilizam para ajudar o próximo, pra ridicularizar uma pessoa, difamar alguém, propagar uma noticia, fazer uma pesquisa, roubar... Por isso defendo que a tecnologia tem sim grandes benefícios  e se tem alguma desvantagens estas não são culpa das tecnologias e sim do mal uso dela.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Então...qual o significado de cibercultura?

Atualmente ouvimos falar nesta palavra, daí vem a grande dúvida o que é cibercultura? vejamos alguns significados que encontrei. Segundo André Lemos Doutor em Sociologia e coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa em cibercultura "O termo está recheado de sentidos mas podemos compreender a cibercultura como a forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70".
 Deu pra entender?Não!? Então vamos lá...
Ainda segundo André Lemos a "A cibercultura é a cultura contemporânea marcada pelas tecnologias digitais".
LÉVY, Pierre fala que a cibercultura é um movimento que oferece novas formas de comunicação.

“Esta interconexão generalizada, utopia mínima e motor primário do crescimento da Internet, emerge como uma nova forma de universal.” Lévy, P (pág. 118)

 EXEMPLOS DE CIBERCULTURA:
Perante a leitura do livro, do meu senso comum e de alguns artigos lidos na internet, descobri que existem vários exemplos de cibercultura.
Vou destacar em primeiro lugar:
AS COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM:
- cada vez mais existem comunidades de aprendizagem na Web, designando-se também pelo ensino à distância (EAD). Os centros de aprendizagem (Universidades, centros de aprendizagem, etc.), cada vez mais proliferam a nível mundial. A necessidade de conhecer e de aprender, com o menor custo possível, leva instituições e empresas a reorganizar-se para permitir o ensino on-line. Para coadjuvar, há uma série de recursos disponibilizados na Web, tais como, os repositórios e as bibliotecas digitais, através do e-books , como blog’s e sites educativos ou de formação.


Em segundo lugar, destaco:
AS REDES SOCIAIS:
- as redes sociais cada vez mais uma rotina no dia-a-dia dos cidadãos. A necessidade de comunicar e conhecer, tem levado milhões de pessoas a utilizar várias interfaces de comunicação, tais como o Messenger, IRC, Facebook, Twitter, skipe, etc. Estas plataformas de comunicação têm evoluído de tal forma, que se passou de uma comunicação textual, para a comunicação com imagem e som em tempo real, podendo estar ligado a uma série de informação.

Em terceiro lugar, destaco:
A ARTE SOM, DA IMAGEM E DO VÍDEO:
-actualmente encontramos na Web, toda a multiculturalidade musical do planeta. Agora não se compram discos, cassetes, ou mesmo quase CD’s, compram-se músicas ou álbuns, realizando downloads.
A imagem veicula uma série de informação, que pode ser encontrada na Web. Quase tudo é fotografado e publicado. Existem “armazéns” de fotografias digitais, onde cada um pode contribuir com o seu trabalho. O vídeo, e principalmente a partir da criação do Youtube, passou a ser mais uma ferramenta de divulgação planetária, para vários fins é claro. Com oo vídeo aprende-se, conhecesse, divertimo-nos, etc. Anexando a este exemplo de cibercultura, destaco, os jogos on-line. A evolução neste campo tem sido brutal, pois o interesse económico é muito. Milhões de cibernautas passam horas de lazer, a jogar jogos on-line ou off-line com grupos de parceiros do mundo inteiro, na busca do mesmo objectivo.


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

 Relacionamento nas redes.

Atualmente vivemos com as incertezas, com o materialismo a desumanidade, injustiças e falta de confiança nas pessoas, com o individualismo e a competitividade o que acaba gerando uma falta de paz.
Os dias são maus e as pessoas em sua maioria são ou têm se tornado más e são estas pessoas que se aproveitam daquelas sonhadora, honesta que ainda acredita no ser humano e acaba fazendo amizades virtuais acreditando que este "amigo" é tão sincero quanto ela, claro que nem todos são aproveitadores, mas todo o cuidado no mundo virtual é pouco, pois um menino de 11 anos pode ser um adulto de 40, uma jovem de 18 pode ser um pedófilo a  procura de uma vitima.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013


EU ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome Que não é meu de batismo ou de cartório Um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida Que jamais pus na boca, nessa vida, Em minha camiseta, a marca de cigarro Que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produtos Que nunca experimentei Mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido De alguma coisa não provada Por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, Minha gravata e cinto e escova e pente, Meu copo, minha xícara, Minha toalha de banho e sabonete, Meu isso, meu aquilo. Desde a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens, Letras falantes, Gritos visuais, Ordens de uso, abuso, reincidências. Costume, hábito, permência, Indispensabilidade, E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda Seja negar minha identidade, Trocá-la por mil, açambarcando Todas as marcas registradas, Todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser Eu que antes era e me sabia Tão diverso de outros, tão mim mesmo, Ser pensante sentinte e solitário Com outros seres diversos e conscientes De sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio Ora vulgar ora bizarro. Em língua nacional ou em qualquer língua (Qualquer principalmente.) E nisto me comparo, tiro glória De minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago Para anunciar, para vender Em bares festas praias pérgulas piscinas, E bem à vista exibo esta etiqueta Global no corpo que desiste De ser veste e sandália de uma essência Tão viva, independente, Que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora Meu gosto e capacidade de escolher, Minhas idiossincrasias tão pessoais, Tão minhas que no rosto se espelhavam E cada gesto, cada olhar Cada vinco da roupa Sou gravado de forma universal, Saio da estamparia, não de casa, Da vitrine me tiram, recolocam, Objeto pulsante mas objeto Que se oferece como signo dos outros Objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso De ser não eu, mas artigo industrial, Peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente.

Carlos Drummond de Andrade